Eu tenho tido algum cansaço,
tenho suscitado dúvidas,
tenho olhado as coisas com um ângulo mais arregaçado.
Mas dessa vez tudo está diferente.
Não estou deprimida, não estou triste, nem decepcionada.
Estou me preparando para a transformação.
Jung afirmou que, quando não estamos em contato consciente com o que nos acontece, tudo acaba parecendo obra do Destino. Não nos sentimos responsáveis por nada. Mas, se estivermos conscientemente em contato com nosso eu interior, teremos meios de compreender as fases de crescimento pessoal, enfrentá-las e usá-las como grandes oportunidades da tal transformação pessoal.
A vida nos chega na forma de impressões; e é aí, justamente, onde está a possibilidade de se trabalhar sobre nós mesmo, que é o que estou fazendo agora.
Tudo está uma loucura:
As pessoas querem ser aceitas, querem ser importantes, desprezam o que o outro faz ou tem de melhor, acham que tudo que fazem é indispensável, acreditam que o dinheiro pode controlar tudo, são coerentes demais, incorruptíveis demais, melhores demais, possessivos demais, seguros demais.
Não quero ser assim.
Quero a gratificação ou a conta paga da minha conduta, mesmo que seja um preço alto.
Quero o fim das verdades absolutas, da permanência fake, dos pensamentos estacionados.
Quero o certo e errado apresentando Deus e o Diabo compactuando do mesmo espaço dentro de mim.
Quero libertar a minha essência da consciência de ter de ser bonitinha como uma menina de vestidinho rosa que não pode brincar pra não sujar o vestido.
Quero me lambuzar com a vida e ainda sim surpreender-me com as minhas transformações coerentes.
Quero organizar a minha loucura...
Tudo está em constante movimento de surpresa e sorte e é nesse movimento que completo um ciclo e começo outro onde viver e não ter a vergonha de ser feliz não será apenas a letra de uma canção.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário