Eu preciso ter foco. Tenho fome, tenho sonhos, mas não tenho medo!
É o fim e o inicio de um trabalho.
Preciso de férias daquelas que não me envelheça a noite,
nem me faça sentir exausta de tanta alegria.
Por isso, hoje escolho que não morro.
A novidade é o que me falta: quero mesmo é que se revele o mistério.
Não quero que me cubram com repetições punitivas.
São chatas e cansativas e eu to precisando é descansar.
Então vou me intitular hospedeira de mim mesma.
Sei cozinhar, adoro drinquezinhos modernos,
sinto cheiro do mar toda vez que penso nele,
gosto de novelas com temas indianos pra traduzir aquelas expressões esquisitas (hare-baba significa o mesmo que “puta-merda”),
sei cantar e tocar violão.
Essa intimidade comigo mesma é irreproduzível e bastante confortável.
Vou ler o livro da minha vida, tão intensa,
tão surpreendente que chega a me deixar excitada.
Vou visitar as outras Elzas que ha tanto tempo eu não vejo,
mas que me lembro muito bem como era bom de ser.
Quero nesse momento estar fora da área de cobertura,
livre de qualquer tentáculo numa alforria absolutamente endossada.
Nada pra reivindicar, nada pra conclamar:
apenas absorvendo a sensação de estar dentro do melhor lugar do mundo: eu mesma!
É quente , é seguro, e vou me abraçar dentro do meu ser
onde tudo está dito sem nenhuma voz necessária.
Pessoas podem até chegar, mas, por favor, me surpreendam.
Nada de piedosas intenções, nada de definições,
nada de “faça isso”, ou “vem por aqui”.
A minha devassidão anda educada e silenciosa.
Eu disse que voltava melhorada,não disse?
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
DEPOIMENTOS E PERFIL
Pois é
por motivos de força maior me atrasei pra bagunça hoje, e sei o quanto isso parece pouco, mas é grande pra mim.
Sim, grande de verdade, pois são nessas bagunças que encontramos pessoas como você ou ela, que descobrimos quem são, e o quanto são importantes, no meio de tanto confete e tanta serpentina. Quatro dias sem uma única fantasia, pra quê ? Não se faz necessário.
Se não render um bom drama, se não houve um choro, uma impossibilidade, um grito, uma máfia italiana em copo d'água, um Almodóvar gravado ao celular, uma roupa cigana, uma hipérbole de boca cheia, um quase-morrer-de-amores-na-esquina - pode ter certeza de que ainda não passou pela minha mão.Quando eu vou para um jardim, não me prendo a beleza de todas as flores, mas sim, pelo contexto do que essa paisagem me traz.
Engraçado que no jardim da vida, estou a contemplar o contexto de amor, que me faz parar e pensar como tenho sorte, como sou abençoada e percebo que os encontros tem sempre um a desculpa, porém os fins, superam QUALQUER DÚVIDA.
Quando lá na frente a memória teimar em falhar, deixarei que voltem os bons momentos, as risadas, os elogios, as gafes, os amigos, os choros, a confiança e os amores. E quando nós, que somos jovens, tão meninas, nos tornarmos adultas, cheias de responsabilidades e um sorriso no rosto, pensando até que tudo isso acabou e que cada um segue seu caminho, depois de tantos erros e tropeços, olharemos ao redor e veremos isso: Que todos, todos os nossos sonhos, nossas vontades, nossos deslizes, nossa coragem, nossa covardia, nossas enfermidades e nossa alma resistiram!
É preciso música, de um jeito ou de outro.
É preciso amar pra não vulgarizar o verbo “encontrar um tesouro”.
É tudo muito. De tudo.
Quando não dá, eu invento.
E essa é a melhor parte.
Passou tudo, a minha fé ficou.
Pano rápido.
Volto na próxima melhorada, acredite!
BJOMELIGA (assim mesmo...tudo junto)
por motivos de força maior me atrasei pra bagunça hoje, e sei o quanto isso parece pouco, mas é grande pra mim.
Sim, grande de verdade, pois são nessas bagunças que encontramos pessoas como você ou ela, que descobrimos quem são, e o quanto são importantes, no meio de tanto confete e tanta serpentina. Quatro dias sem uma única fantasia, pra quê ? Não se faz necessário.
Se não render um bom drama, se não houve um choro, uma impossibilidade, um grito, uma máfia italiana em copo d'água, um Almodóvar gravado ao celular, uma roupa cigana, uma hipérbole de boca cheia, um quase-morrer-de-amores-na-esquina - pode ter certeza de que ainda não passou pela minha mão.Quando eu vou para um jardim, não me prendo a beleza de todas as flores, mas sim, pelo contexto do que essa paisagem me traz.
Engraçado que no jardim da vida, estou a contemplar o contexto de amor, que me faz parar e pensar como tenho sorte, como sou abençoada e percebo que os encontros tem sempre um a desculpa, porém os fins, superam QUALQUER DÚVIDA.
Quando lá na frente a memória teimar em falhar, deixarei que voltem os bons momentos, as risadas, os elogios, as gafes, os amigos, os choros, a confiança e os amores. E quando nós, que somos jovens, tão meninas, nos tornarmos adultas, cheias de responsabilidades e um sorriso no rosto, pensando até que tudo isso acabou e que cada um segue seu caminho, depois de tantos erros e tropeços, olharemos ao redor e veremos isso: Que todos, todos os nossos sonhos, nossas vontades, nossos deslizes, nossa coragem, nossa covardia, nossas enfermidades e nossa alma resistiram!
É preciso música, de um jeito ou de outro.
É preciso amar pra não vulgarizar o verbo “encontrar um tesouro”.
É tudo muito. De tudo.
Quando não dá, eu invento.
E essa é a melhor parte.
Passou tudo, a minha fé ficou.
Pano rápido.
Volto na próxima melhorada, acredite!
BJOMELIGA (assim mesmo...tudo junto)
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