Apesar de gostar de ter certezas, também gosto muito de surpresas.
O imaginar ou ser surpreendido por algo ou alguém novo
faz todo o sentido na vida até porque, vida com amor é como se acredita ser feliz.
Mas fico pensando nas pessoas que despertam expectativas e essas não acontecem.
Quando pretendemos amar com todas as forças alguém
e esse alguém nos priva de seu amor por medo ou insegurança,
apesar de demonstrar interesse.
Quando adotamos um comportamento de “profeta”
sabendo que tudo que esse alguém precisa é do nosso amor,
nossa alegria, nosso carinho ,etc e esbarramos numa recusa
sem a menor explicação ou razão concreta.
Conhece o “efeito Pigmaleão”?
(Pigmaleão foi um escultor da mitologia grega que esculpiu uma
estátua de uma bela mulher. Acreditou tanto nela que se apaixonou
e os deuses deram vida à estátua.)
Eu quero, eu posso, eu faço. Será?
Então como entender que essa pessoa não acredita
que o seu melhor não é o que ela quer,
enquanto você tem a certeza absoluta que o futuro
é cheio de possibilidades felizes com você?
É a pesada realidade do conformismo de saber
que as suas melhores intenções não servem pra nada ,
não tem a menor importância para o outro.
Existe uma linha que divide o desejável e o que é possível.
O desejo nos faz acreditar que tudo é viável,
porém quando amamos sozinhos não amamos completamente.
Acredito no Amor como uma troca mútua, e se isso não acontece,
comece a praticar o melhor de todos os amores: o Amor-Próprio!
Esse sim vai ditar qual o tempo para você tomar uma atitude de ousar ou desistir.
Incrivelmente vai te dar novos estímulos inesperados,
confirmações, uma viagem num mundo legitimo e seu.
Você sabe que tem muita coisa boa pra dar,
mas não esqueça: só pra quem quiser receber.
terça-feira, 24 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
ELE - (a melhor definição da estação)
Já começa a beijar meu pescoço
com sua boca meio gelada e meio doce
já começa a abrir-me seus braços como
se meu namorado fosse
já começa a beijar-me a mão, a morder-me
devagar os dedos
já começa a afugentar-me os medos
a dar cetim de pijama aos meus segredos.
Todo ano é assim
Vem ele com seus cajás, suas oferendas, suas quaresmeiras
Vem ele disposto a quebrar meus galhos
E a varrer minhas folhas secas
Já começa a soprar minha nuca com sua
temperatura de macho
Já começa a acender meu facho e dar
frescor as minhas clareiras.
Já vem ele chegando com sua luz sem fronteiras,
Seu discurso sedutor de renovação
Suas palavras coloridas
E eu estou na sua mão.
Todo ano é assim: mancomunado com o vento
Seu moleque de recados
Esse meu amante sedento alvoroça meus cabelos
Levanta-me a saia, beija meus pés
Lábios frios e língua quente
Calça minhas meias delicadamente
E muda à seu gosto a moda de minhas gavetas.
é ele agora o dono dos meus cadernos
meu verso,minha tela, meu jogo e minhas varetas.
Parece Deus, posto que está no céu, na terra
Inúmeras paisagens,
Na nitidez dos dias, no arcabouço da poesia
Dentro e fora dos meus vestidos
Na minha cama,nos meus sentidos
Todo ano é assim:
Já começa a me amar esse atrevido
Meu charmoso cavalheiro
O belo Outono meu preferido
(ELISA LUCINDA)
com sua boca meio gelada e meio doce
já começa a abrir-me seus braços como
se meu namorado fosse
já começa a beijar-me a mão, a morder-me
devagar os dedos
já começa a afugentar-me os medos
a dar cetim de pijama aos meus segredos.
Todo ano é assim
Vem ele com seus cajás, suas oferendas, suas quaresmeiras
Vem ele disposto a quebrar meus galhos
E a varrer minhas folhas secas
Já começa a soprar minha nuca com sua
temperatura de macho
Já começa a acender meu facho e dar
frescor as minhas clareiras.
Já vem ele chegando com sua luz sem fronteiras,
Seu discurso sedutor de renovação
Suas palavras coloridas
E eu estou na sua mão.
Todo ano é assim: mancomunado com o vento
Seu moleque de recados
Esse meu amante sedento alvoroça meus cabelos
Levanta-me a saia, beija meus pés
Lábios frios e língua quente
Calça minhas meias delicadamente
E muda à seu gosto a moda de minhas gavetas.
é ele agora o dono dos meus cadernos
meu verso,minha tela, meu jogo e minhas varetas.
Parece Deus, posto que está no céu, na terra
Inúmeras paisagens,
Na nitidez dos dias, no arcabouço da poesia
Dentro e fora dos meus vestidos
Na minha cama,nos meus sentidos
Todo ano é assim:
Já começa a me amar esse atrevido
Meu charmoso cavalheiro
O belo Outono meu preferido
(ELISA LUCINDA)
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